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25 Março, 2021
O grande desenvolvimento dos materiais restauradores permitiu a criação de alternativas às amálgamas dentárias, vulgarmente conhecidas por “chumbo”, muito usadas há alguns anos atrás. Esta inovação deveu-se, em grande parte, às maiores exigências estéticas dos pacientes.
As amálgamas dentárias foram, sem dúvida, o material mais usado no século XX para as restaurações dentárias. Porém, nos dias de hoje, estão cada vez mais em desuso graças ao aparecimento e evolução de novos materiais que, apesar de terem um sucesso clínico semelhante, permitem a obtenção de melhores resultados estéticos.
As amálgamas dentárias podem ser muito prejudiciais para a saúde – especialmente se pensarmos nesta questão a longo prazo. Desde o início do novo século que se tem vindo a comprovar a toxicidade deste material, associada à presença de um dos seus principais componentes: o mercúrio. Este metal é, como já referimos, altamente tóxico sendo que a sua utilização na cavidade oral também pode ter repercussões adversas no desenvolvimento neurológico, cardiovascular, imunitário e reprodutivo.
Para aqueles que já têm restaurações de amálgama em boca, os médicos-dentistas, em muitos casos, recomendam a sua substituição por outros materiais mais usados atualmente, como é o caso das resinas compostas e cerâmicas.
O grande intuito das restaurações dentárias é repor a estrutura do dente perdida. As restaurações podem ser feitas de duas formas diferentes através de restauração direta ou de restauração indireta.
Estas restaurações são usadas para reconstruir dentes ligeiramente fraturados, para tratar dentes com cáries ou até mesmo para fazer reparos estéticos, com o objetivo de preencher os espaços necessários. As restaurações diretas são feitas pelo médico-dentista na própria consulta, sendo que o material mais usado é a resina composta.
Já as restaurações indiretas são inteiramente fabricadas em laboratório. Apesar deste trabalho ser mais demorado do que as restaurações realizadas no próprio consultório, as restaurações indiretas apresentam mais vantagens em termos estéticos e de longevidade. Podem ser desenvolvidas em diferentes materiais, sendo a cerâmica o mais utilizado. Dentro deste tipo de restaurações indiretas existem as coroas, os overlays, os onlays e os inlays. A diferença entre estes quatro tipos está sobretudo com a quantidade de estrutura do dente que vão substituir. Estas restaurações são altamente estéticas, devido à sua biocompatibilidade e estabilidade de cor (não absorvem pigmentos, por exemplo).
Resumindo, as restaurações de amálgama contêm mercúrio, substância química considerada neurotóxica, capaz de causar danos no corpo humano mesmo em doses baixas. Tendo isto em conta aconselhamos que, caso tenha alguma restauração de amálgama em boca, peça aconselhamento ao seu médico-dentista para perceber se há indicação para a sua substituição por outro material. A equipa da Facealmédica está preparada para o ajudar a resolver as suas questões dentárias, contacte-nos.
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